Saudações Potiguares meus irmãos!
Continuando nossa maratona administrativa, aí vão algumas considerações sobre meu cargo preferido:
ORADOR
Pressupõe-se que o Irmão que assume esse cargo tem no mínimo uma boa dicção! O orador deve expressar-se de maneira à sempre nortear o capítulo aos retos preceitos de nossa ordem, logo, não tem uma função fácil e dispensável! Ele deverá sempre ser aquela palavra de estímulo e conforto ao Capítulo, aquele responsável por dar uma injeção de ânimo em todos mesmo quando tudo está tendendo a não dar certo.
Outra prática que tem sido comum nessa função, é usá-lo como responsável pela interpretação de nossa legislação, nosso estatuto ou regimento interno, no entanto, isso é uma função utilizada pela maçonaria, não a que nossa ordem recomenda para este cargo.
De qualquer maneira, sugere-se que o irmão que exerça esta função preocupe-se sempre em estudar muito sobre todos os assuntos referentes à nossa ordem para apaziguar questões polêmicas ou mesmo as que não trazem muita relevância aos nossos trabalhos.
Ele não tem função ritualística se não no Grau DeMolay, o que não o impede de participar assiduamente na resolução de questões ou ao trazer palavras de sabedoria e exemplos de vida em TODAS AS REUNIÕES.
É função dele sempre alertar aos membros dele quando estiverem fugindo do foco da discussão. O Orador é a consciência do capítulo! Então toda leitura do mundo no ritual, e esforço para proferir os discursos ainda podem ser pouco no desempenho deste papel; uma dica prática e eficiente é que o irmão escolhido como Orador sempre procure textos de motivação e temas derivados na internet, afinal, mesmo que não faça nenhuma das tarefas expostas anteriormente, se o Orador pelo menos escolher bons textos e os ler em cada reunião, já terá cumprido um papel relevante no capítulo. É interessante ainda que ele trabalhe massiçamente em parceria com o Mestre Conselheiro no sentido de sempre tocar em assuntos pertinentes ao cotidiano capitular, por exemplo, se o Capítulo está negligente nos horários para as reuniões, o Orador pode muito bem ler um texto que fale da importância em se esforçar para os compromissos, puxando um gancho “nos atrasos que estão acontecendo aqui em nosso capítulo...”, e por aí vai.
Recapitulando...
- Pode corrigir erros ritualísticos individuais ou coletivos do Capítulo;
- Pode Orientar o MC e o Capítulo sobre as possíveis irregularidades;
- Ler (com todos de pé) e arquivar todos os atos e decretos provenientes das autoridades com competência para emiti-los, bem como a verificação da aplicação dos mesmos.
Lembre-se da cerimônia de Posse:
Você foi escolhido como Orador deste Capítulo. É uma função cuja importância jamais poderá ser subestimada. A interpretação da lição a ser ensinada no Grau DeMolay depende, em grande parte, da maneira pela qual o Orador faz sua explicação do significado fundamental dos ensinamentos de nossa Ordem. Não será com pouca habilidade que você fará sua parte no Ritual solene e a sua seleção para este cargo é uma prova autêntica da confiança que o Mestre Conselheiro lhe deposita, e que você honrará ao demonstrar habilidade.









