Saudações Potiguares meus irmãos!
Seguindo a sugestão de alguns irmãos e a linha de outros bloggers DeMolay´s, o Blog do Gabinete irá ampliar sua metodologia de trabalho.
Além de um instrumento informativo, nós seremos também um blog para capacitação motivacional dos nossos capítulos! Postaremos aqui todas as quartas-feiras textos produzidos por nossos irmãos Brasil a fora e principalmente dos nossos capítulos potiguares! Serão reflexões, discursos, poemas e tudo o mais que for interessante que seja socializado entre todos nós!
Então está lançada a campanha: "
O Melhor do Potiguar...", e que fique claro que desde já que estamos no aguardo do envio de textos dos DeMolays para o email oficial do Gabinete Potiguar:
gabinetern@gmail.com Para começar, postaremos um texto lido na última iniciação do Capítulo Príncipe Serrano, feito pelo irmão Gabriel Carvalho, aproveitem!
Ser um Demolay Com certeza ser DeMolay é mais do que vestir esta capa e vir para reuniões, é mais do que ir a congressos, palestras, bater palmas ritualisticamente, acender e apagar velas ajoelhar-se neste glorioso altar e humildemente conversar com Deus. É claro que isso tudo faz parte da vida de um DeMolay, mas não precisa (e nem pode) se resumir a isto. Ser DeMolay é quase que indescritível, é ajudar a quem esteja precisando, seja um irmão ou um profano; é tentar levar alegria a quem está triste, é fazer o que chamamos de caridade aos necessitados, mas o que para nós parece ser uma caridade, para estas pessoas esse pequeno gesto faz toda diferença. Ser DeMolay, é também honrar cada juramento ou promessa, seja dentro ou fora da sala capitular, é honrar e respeitar cada pessoa, seja homem ou mulher, rico ou pobre, famoso ou não, negro ou branco, alto ou baixo, gordo ou magro... Enfim, ser DeMolay é fazer muitas coisas, coisas essas que poucos, eu diria até pouquíssimos irmãos aderem.
Mas o que os outros acham sobre o que é ser DeMolay? Para alguns, ser DeMolay é na verdade, ser um mero aprendiz de maçom, para outros, os DeMolay’s são uma espécie de neo-paganistas que cultuam o demônio (não é brincadeira meus irmãos, tem gente que realmente acredita nisso) e há quem diga que os tais “DeMolay’s”, são apenas “atores” que se fazem de certinhos dentro de um templo, mas que lá fora, praticam o contrário do que pregam lá dentro (me refiro principalmente às velas).
Todavia, meus irmãos isso que eu acabei de relatar foi o que eu já ouvi, quando perguntei aos outros os que eles achavam sobre a Ordem DeMolay... Será que estas pessoas estão totalmente ou parcialmente corretas? Eu particularmente acredito que estejam completamente enganadas, mas cabe a cada um de nós respondermos a esta pergunta e levar a Ordem e seus conhecimentos para todos que se interessa em escutar um pouco sobre ela.
Meus irmãos façam como eu fiz um dia, que bateu uma vontade de falar sobre ordem, eu tentei explicar o que era a ordem ao homem que vende espetinho em frente de um comércio; outras vezes, fico debatendo com uns amigos que tem um enorme preconceito com nossa ordem, vocês também meus irmãos, façam isso, debatam com as pessoas, tentem mostrá-las como a ordem DeMolay não é um mau caminho, porque assim, vocês não estarão fazendo errado, pelo contrário, vocês estão abrindo os horizontes da ordem à àqueles que vocês acham que é necessário falar dela.
Eu acho que para sermos verdadeiramente DeMolay’s temos que nos dedicar mais à nossa Ordem, temos que ter mais conhecimentos sobre a Ordem meus irmãos, temos que “abusar” mais dos tios e dos Seniores DeMolay’s, que têm muito pra nos ensinar e nós buscamos tão pouco esse conhecimento, devemos prestar mais atenção nas explicações, dos tios que já foram DeMolay’s e sabem muito bem como nos auxiliar no que estamos precisando, não só dos tios que foram DeMolays, mais dos outros tios maçons que não foram iniciados, mas são DeMolays em ações! O que é muito mais importante!
Então meus irmãos temos que parar de procurar obstáculos, que nós mesmos colocamos em nosso caminho quando aparece alguma coisa da Ordem pra fazer. Nós somos DeMolay’s de direito, pois passamos por rituais e cerimônias para estarmos sentados perante estas colunas, mas falta sermos DeMolay’s de fato, pois muitas vezes nos encontramos restringidos a ser Demolay’s somente em sala capitular e quando cruzamos aquela porta para encarar o mundo, somos simplesmente nós.
Martins – 28/10/2009
